sábado, 7 de janeiro de 2012

Capítulo 3- Mad Alice

Alice quase desmaiou. Como era possível? Tinha que ser alucinação. Estava falando com um coelho branco, que vestia uma cartola e um colete roxo.

–O que você quer?- perguntou.

–Ah, só quero sair desta sala. Pelo visto você acobou com os nossos espelhos... bem, pelo menos não causou estrago como da ultima vez. Seus olhinhos azuis brilhavam de raiva... e, mesmo sendo menor, acabou destruindo esta sala toda. Enfim, vamos ao que interessa. Coma isto- e lhe estendeu um bolo com cobertura branca.

Alice não hesitou em pegar "Afinal, é um pesadelo. Nada demais." Comeu, e rapidamente se sentiu encolher, e se viu exatamente na altura do coelho.

O coelho passou por Alice e foi até a menor porta. Pegou um molho de chaves e começou a procurar a chave certa. Ao achar, apressou- se a abrir a porta. Fez sinal para Alice, que passou pela porta.

Quando seus olhos se acostumaram com a claridade, se viu em um vasto jardim. Cogumelos de todos os tamanhos e cores cresciam por todos os lados, e muitas roseiras vermelhas estavam aqui e ali. O clime lá era esquisito: o ceu era de um tom de cinza claro, mas não aprentava ter nuvens. Era umido e abafado como se fosse uma prai, mas Alice não via nenhum sinal de agua ou areia. Até o ar tinha um cheiro salgada, mas também mistorado com cheiros silvestres e de rosas.

O coelho olhou no relógio e deu um grito. Pegou a mão de Alice e começou a saltar em alta velocidade, e gritava "É tarde!É tarde!", a cada 5 segundos. Alice correu ao lado dele, pensativa. "Que sonho era aquele?"

De repente, Alice se viu em uma clareira, em frente a uma mesa de chá. Um homem alto e magro estava encostado na arvore mais proxima. Se approximou dos dois e sorriu. Usava uma espetacular cartola de veludo vermelho e um terno também vermelho. Sorriu amigavelmente e apertou a mão de Alice.

–Aliceee! Que bom te ver de novo, minha cara!

– Hum, de novo?

Alice... você realmente não se lembra?- sua expressão se tornou sombria, mas depois tomou seu lugar um leve sorriso.- Vamos, vamos tomar chá!

–Ah, Chapeleiro, me desculpe, mas eu tenho que ir... É tarde! E a rainha já deve estar furiosa!- gritou o coelho, saindo da clareira e correndo na direção oposta. Seus gritos ainda eram ouvidos.

–Olá, Alice.- disse um outra voz. Um garoto da idade de Alice, usando um terno preto e uma cartola escura com uma fita vermelha amarrada. Era muito bonito: os cabelos eram castanhos escuros, e os olhos de um tom cinzento. Alice o conhecia de algum lugar.- Bom te ver de novo. Está grande.

–Hã, nós nos conhecemos?

–Alice, o que fizeram com você? Quem tentou... você não se lembra?- perguntou chocado, agarrando a mão de Alice. Todo aquele ar formal que ele tinha se quebrou. Olhava Alice diretamente nos seus olhos azuis. Parecia realmente impressionado, e até arrasado- Alice, como você pode... quem...?

O pai pegou a mão do segunto chapeleiro. No terno de estava bordado: Jonny (Chap. Jr.)- Chapeleiro Ass.

Os dois se sentaram, e Alice sentou ao lado do Jonny. A frente dela se sentava uma lebre. Ela soltou uma gargalhada histéria e ficou encarando uma colher. Uma ratinha branca estava dentro do açucareiro, e empunhava uma agulha como se fosse uma espado. O cahpeleiro, ao lado dela, parecia perturbado.

–Filho- chamou o Chapeleiro Pai.- acho que está na hora. A profecia.

O filho concordou com a cabeça. Levantou- se e Alice fez o mesmo. Não sabia por que, mas sentia- se mal por aquele desconhecido. Sentia como se ele fosse um velho amigo, que não via a muito tempo. Ele parecia abatido, mas, enquanto o Chapeleiro os conduzia para a casa deles, começou a conversar com Aliice.

–Bem, meu nome é Jonny.

–Prazer.

–Sou filho dele- e apontou para o chapeleiro. - Ele é o chapeleiro oficial da rainha, e eu seu assistente.

–Rainha?- perguntou Alice muito interessada.

–Isso... Wonderland é governada pela rainha Vermelha... Nosso povo a ama, mas eu e...

–Filho, lá dentro. -disse o Chapeleiro Pai signitivamente.

Entraram, então, em um túnel que descia rapidamente. Acabou dando em uma porta, com sete fechaduras. O chapeleiro pai abriu, e Alice entrou na casa mais suja que já vira.



Notas finais do capítulo

Alice estava prestes a descobrir seu passado. Tudo girava em volta dela. Sua vida mudaria para sempre.